As inscrições para o WDCD Climate Action Challenge terminaram. Recebemos 384 inscrições de 70 países. Ideias do Brasil a Indonésia, da Itália a Cingapura, da Índia a Gana… Ainda estamos avaliando os projetos, mas já vimos grandes ideias de todos os assuntos vindas de estudantes e profissionais da área.

O Taboat é uma dessa ideias, desenvolvida por Phebe Tan, Na Yeon Ko, and Porndee Chua, três estudantes de design de Cingapura. Seu conceito é simples: uma bonita mesa que pode servir como bote em caso de enchente. Em áreas de alto risco de inundações, esta peça de mobília pode salvar uma vida.

A oficina da AA Visiting School, que apresentamos anteriormente, desenvolveu um conceito para um Centro de Aprendizado Flutuante de Mudanças Climáticas para instruir as pessoas que vivem nas margens do lago Mamori, na Amazônia. O centro flutuante será uma inspiração para quem experimenta inundações com frequência e lhes dará ideias de como se adaptar a escassez ou desastres causados pelas mudanças climáticas.

BRINCADEIRAS
Em muitos projetos encontramos formas lúdicas, que atraem a nossa atenção diante do sério tema das mudanças climáticas. O designer holandês Fien Dekker inscreveu a sua start-up Rain(a)Way, um especialista em chuva para uma cidade à prova do clima. “O Rain(a)Way vê a água da chuva como uma oportunidade e uma qualidade da cidade, e não como um problema”, escreve Dekker em seu projeto. Utilizando telhas especialmente desenvolvidas, oferece às cidades um design de pavimento à prova de chuvas, que é divertido de se ver e colabora com a infiltração de água no solo.

E o que dizer sobre a “Igreja das mudanças climáticas”, enviado pelo escritório ganês de inovação Dr. Monk? A ideia propõe literalmente um “templo verde onde transformamos as preocupações climáticas em ações, refletindo sobre a situação de nosso mundo e compensando-nos pelos pecados de CO2”.

CRIANÇAS
As crianças, amplamente afetadas pelas mudanças climáticas, têm papéis importantes em diversos projetos. Da Índia vem o The Children’s Scrappy News Service (see video), enviado por Lisa Heydlauff da organização Going to School. “Para nós, ser ‘scrappy’ significa mudar o mundo com o que você tiver”, explica. “Onde quer que você esteja, não é necessário falar inglês ou estar on-line: qualquer um pode ser scrappy, e em qualquer lugar. Esse é o nosso objetivo mais audacioso: começar uma revolução mundial scrappy, da Índia para o mundo!”

COMITÊ DE SELEÇÃO
Agora está nas mãos do comitê de seleção escolher cerca de 45 projetos finalistas. Os indicados serão anunciados dia 21 de outubro, em Eindhoven, em nossa Embaixada das Mudanças Climáticas (Klokgebouw 50) durante a Dutch Design Week.